terça-feira, 3 de junho de 2008

mundo animal

Hoje, voltando pra casa, vi um gambá andando na rua. Pela primeira vez, ao vivo. Pra mim, eles eram tão reais nos desenhos, que a versão em carne e osso mais pareceu uma cópia mal feita dos gambás animados. Pena que não pude tirar uma foto. Bonito, o bichinho. Mais ou menos do tamanho de um esquilo e charmosamente preto-e-branco. Me aproximei devagar para ver melhor. Mais que isso, eu queria mesmo era ter o privilégio de sentir a autêntica catinga de gambá. Apenas uma forma de confirmar se a expressão está sendo bem empregada. Mas, sem querer, eu bruscamente arrastei meu sapato na calçada e o bichano, assustado, fugiu pra bem longe do meu nariz. Talvez tenha sido obra do meu anjo da guarda. Os moradores da rua têm pavor a gambás. Quando aparece um na redondeza, eles fazem uma espécie de mutirão para expulsá-lo da vizinhança. Disseram que, se um gambá invade o seu jardim, pode esquecer o banho de piscina ou o churrasco com a família durante o verão. O bicho libera a catinga pra todos os laços, em forma de spray, como se tivesse vários tubos de (des)odorante no corpo. E o fedor fica impregnado no ar, incapaz de ser removido até mesmo após um tufão. Dá dor de cabeça, ânsia de vômito, perda de apetite, mau humor. É, até que deu pra ter uma idéia do estrago. Mas eu confesso: depois do que soube, fiquei ainda mais curiosa pra dar uma cafungada no danado do gambá. Ele que me aguarde. No nosso próximo encontro, estarei descalça.

Um comentário:

Luciana Leite disse...

Juliet! Comprei minhas passagens hj!
Chego por ai dia 04 de setembro!
manda teus contatos visse?
Bjss